terça-feira, 28 de agosto de 2012

Flacidez depois da dieta!


Apresentar um corpo em forma e durinho é o desejo de muitas mulheres. Além de uma dieta bem balanceada, é preciso fazer exercícios físicos para espantar a flacidez que surge com a perda das gordurinhas indesejáveis. E quem quer acelerar o sumido dessa flacidez pode contar ainda com os procedimentos estéticos espalhados pelo mercado.
Segundo o Dr. Alderson Luiz Pacheco, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a flacidez é o enfraquecimento das fibras que sustentam a pele, o colágeno e a elastina. “É difícil eliminá-la. Envelhecimento, fatores genéticos, exposição solar excessiva, sedentarismo, grande perda de peso e dieta pobre em proteínas e ricas em gorduras são responsáveis pelo aparecimento delas”, explica.

A fisioterapeuta da rede Onodera, Ingrid Peres, conta os obstáculos encontrados para eliminar a flacidez variam de acordo com o grau da patologia em cada paciente. Quanto mais jovem, mais fácil será o combate. “As pessoas sedentárias acabam encontrando mais dificuldades em eliminar o problema, pois não estimulam os músculos, o que acaba gerando o efeito flácido no corpo”, diz.

Ingrid Peres e Dr. Alderson indicaram alguns tratamentos para quem deseja ficar livre da indesejada flacidez:

Hertix: neste tratamento de radiofrequência, a corrente eletromagnética penetra nos tecidos promovendo uma intensa agitação molecular e gera aumento de temperatura. Como resultado, as fibras colágenas contraem, o que aumenta a síntese de novo colágeno, a melhora da vascularização na área e a descompressão dos tecidos tratados.

Power Shape: o aparelho tem um sistema de sucção a vácuo que ajuda o laser e a radiofrequência a penetrarem com mais facilidade na pele, a uma profundidade de até 30 mm. “Este aquecimento aumenta o metabolismo, diminui o tamanho das células e estimula a produção de fibras elásticas e colágeno, responsáveis por dar sustentação à nossa pele”, explica Ingrid Peres.
A sessão para tratar cada região do corpo dura 20 minutos e pode ser realizada quinzenalmente ou até uma vez por semana. “Ele pode ser usado nos braços, abdômen, glúteos e nas partes posterior, anterior e interna das coxas”, explica a fisioterapeuta. E uma das vantagens do aparelho, especialmente para essa época do ano, é que ele pode ser aplicado em corpos que ainda estejam bronzeados.
Os resultados de cada tratamento podem variar de cliente para cliente.
Para algumas podem aparecer mais rapidamente e para outras podem levar um pouco mais de tempo. Tudo depende das reações do organismo, da disciplina e do caso a ser tratado. “Por isso, antes de se submeterem a qualquer tratamento oferecido pela rede, as clientes passam por uma consultoria com os especialistas e recebem acompanhamento médico e de uma nutricionista durante todo o processo”, afirma Ingrid.
Carboxiterapia: são feitas injeções de gás carbônico nas camadas abaixo da pele para estimular a circulação sanguínea e a produção de colágeno.

Dr. Alderson lembra ainda que uma alimentação correta, rica em proteínas e fibras, ajuda na produção de novas fibras dos músculos e da pele. Os exercícios funcionam como complemento e ajudam a firmar a pele. “Barriga, bumbum, coxas e braços são os locais mais propensos a flacidez. A pele é sobreposta ao músculo e acompanha a sua tonicidade. Se o músculo está flácido a pele também fica flácida. Porém se o músculo está tonificado a pele pode ficar flácida, mas não fica tão evidente”, diz o Doutor.


Sobre os cremes existentes para o tratamento da flacidez, a fisioterapeuta conta que há cremes bons no mercado cosmético, como os que trazem na composição DMAE e biossíntese de colágeno, ativos que estimulam a produção de colágeno e promovem a vasodilatação.

Já Dr. Pacheco discorda: “Os cremes normalmente não surtem efeitos significativos, pois não conseguem ser absorvidos nas camadas mais profundas da pele”. O especialista recomenda a prática de hidroginástica para combater a flacidez. “A água aumenta o peso sobre o corpo durante os exercícios, mas com menos riscos de lesão, se comparada à musculação”.

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