Elas assumiram o posto de chefia da família, têm filhos mais tarde e diminuíram a disparidade de salários entre os gêneros: dados do Censo 2010 mostram o que mudou em dez anos.
CHEFE DE FAMÍLIA!
As mulheres são chefes de família em 37,3% dos lares no país. O número quase dobrou em relação a 10 anos atrás, quando 22,2% das famílias eram chefiadas por mulheres.
DIPLOMA PARA CASAR!
Escolaridade importa. Mais da metade (51,2%) das mulheres com ensino superior completo buscam homens com o mesmo nível de instrução.
RENDA DUPLA!
Tanto eles quanto elas estão trabalhando fora de casa. De acordo com os dados, 62,7% dos casais têm renda proveniente do marido e da mulher. Em 2000, esse número era de apenas 41,9%.
DIVÓRCIO!
O número de pessoas divorciadas cresceu de 1,7% em 2000 para 3,1% em 2010. Já o número de pessoas separadas cresceu 20%, passando de 11,9% para 14,6%.
MENOS FILHOS!
Atualmente, o número médio de filho por mulher é de 1,86 – bem inferior ao do Censo 2000, que apontou uma média de 2,38. A taxa mais baixa foi encontrada no Rio de Janeiro (1,62 filho por mulher), seguido por São Paulo (1,63) e Distrito Federal (1,69). A mais alta foi a do Acre (2,77 filhos por mulher).
SEM PAPEL PASSADO!
Aumentou de 28,6% para 36,4% o índice das chamadas “uniões consensuais”, ou seja, quando o casal vive junto, sem necessariamente registrar o relacionamento em cartório ou casar (no civil ou religioso). Hoje, esse tipo de relação já representa 1/3 dos casamentos no País.
SALARIO!
A diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu. Elas tiveram um ganho real de salário de 13,5% em comparação com o ano 2000. A mulher passou a ganhar 73,8% do rendimento médio de trabalho do homem.
FILHOS SÓ MAIS TARDE!
Elas estão adiando a maternidade. O número de mulheres que têm o primeiro filho a partir dos 30 anos aumentou de 27,6% para 31,3%, enquanto o índice de fecundidade entre mulheres de 15 a 19 e de 20 a 24 anos caiu para 17,7% e 27%, respectivamente.
EMIGRANTES!
A maioria dos emigrantes brasileiros são mulheres (53,8%), que residem em 193 países diferentes. O principal destino ainda é os Estados Unidos e a maior parte delas deixa Minas Gerais.
SEGUNDAS NÚPCIAS!
Os chamados recasamentos – aqueles em que pelo menos um dos cônjuges era divorciado ou viúvo - representam 18,3% de todas as uniões, um aumento de 59% em relação a 2000.
http://delas.ig.com.br/comportamento/2012-12-17/infografico-a-nova-mulher-brasileira.html
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